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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O Funil da nossa Intuição


O Funil da nossa Intuição

Quando necessitamos de transpor uma água pura para outro recipiente, recorremos a algum tipo de funil.

O problema, é quando ela não se mantiver limpa, em que o produto que estiver passando por ela, também estará adquirindo alguma impureza.

Por mais que alguém bem intencionado queira oferecer água limpa, mas se o próprio interessado, não se esforçar para manter limpo o seu funil, a água vai perder a sua finalidade, deixando de ser útil.
Pode chegar ao tal ponto, que o funil esteja totalmente entupido,e a Água da Vida acabe escorregando ou desviando para o lado.
Assim, é com os nossos ouvidos.

Se não mantermos atentos e vigilantes, exercitando ainda a nossa intuição, qualquer mensagem que é nos oferecido dos elevados planos ou da mais alta esfera, acaba se desviando dos nossos ouvidos, sem trazer aquele beneficio.

Caso não esforçamos e nem mantenhamos o funil da nossa intuição limpo, todo o auxílio ficará perdido e sem efeito.

    Ver mais: www.graal.org.br                          Escrito por: Yoshio Nouchi

Desenvolver justa capacidade de julgamento


Desenvolver justa capacidade de julgamento


É muito comum alguém receber uma receita de bolo e o mesmo não ficar bonito e bom.
Se também alguém receber algum projeto e manual de execução de uma obra, e apresentar alguns defeitos na execução, conclui-se que algo está errado.
Um cozinheiro ou um construtor experiente, se mantendo atento, pode intuir aí que algo está incompleto.
O segredo está na palavra “vigilância”, em que a pessoa ao receber e aceitar algo,  procura exercitar e desenvolver aquela capacidade de julgar, se isto será bom e útil, ou será ruim e danoso.
Um  indivíduo que está acostumado apenas a receber tudo o que lhe é oferecido, tende a acumular muitos prejuízos, levando-o ao sofrimento e dores desnecessárias, colocando em jogo aí todo um período de existência terrena.
Da mesma forma, cabe a cada um  analisar, ouvir e agir se tudo o que lhe é oferecido está de acordo com a sua intuição, porque estará em jogo uma existência inteira.                                                    

                                                                   Escrito por: Yoshio Nouchi

Raciocínio versus Espiritualidade


Raciocínio versus Espiritualidade


O raciocínio tem a sua marca no copiar, repetir, repassar, modificar, opinar, executar, aceitar, rejeitar e muitas outras particularidades.
A espiritualidade atua inovando, refrescando, surpreendendo, harmonizando, pois ouve a voz interior.
Se as ações do raciocínio forem somadas aos desejos da vaidade, da ganância, do poder, e de outras fraquezas, tende a gerar obras mal feitas e perigosas.
Diferentemente onde impera a espiritualidade em primeiro lugar, seria o caso do tijolo e a argamassa: o tijolo seria o raciocínio e a argamassa a espiritualidade. Um pouco de argamassa já seria suficiente para continuar construindo e edificando obras terrenas duradouras. Sem este conteúdo maleável, que possibilita unir, moldar cada peça, todo o trabalho estaria comprometido.
Hoje é mais do que necessário ouvir essa voz interior, que nos ensina e nos adverte, caso ainda não esteja totalmente enterrada.
E quando a espiritualidade comanda e o raciocínio executa; tudo tende a ser diferente.
Pare, pense, repense e escute a sua Voz Interior, a voz do  Espírito.
Há um velho ditado que diz: “tudo o que for falso ruirá”.
                                                             

                                                   Escrito por: Yoshio Nouchi 

O Silêncio

                
                         O Silêncio 

Vamos supor que um funil tenha uma carga de trabalho muito pesada durante todo o dia, e 
após o expediente necessite de certo tempo de transição para ir retirando todo o resíduo que 
se acumulou em torno dele e no seu interior, 
e só após este tempo, ficar em condições de 
receber algo mais fino e mais nobre.
Continuando a atividade num outro patamar, no 
caso deste exemplo, podemos entender que 
durante o dia o funil foi útil para juntar e transportar pedras e à noite, para receber e armazenar algo mais fino, como exemplo a água.
Na rotina do dia a dia, tem ocorrido o oposto, durante o dia se sobrecarregando com um excesso de tarefas e correrias terrenas, e após este turno, se ocupando com toda a sorte de lazer e outros compromissos, não dando tempo para que o cérebro, já cansado e exausto, possa receber um descanso ou uma folga.
Por isso, segue uma sugestão: Procurar fazer uma caminhada, a sós e em silêncio, fará bem para a saúde do corpo e da Alma (contanto que seja uma caminhada segura). Após algum tempo de caminhada, as atividades e as preocupações do dia a dia vão se suavizando e dando oportunidade e tempo para que aos poucos, bons pensamentos possam fluir, trazendo paz e auxílio. Em alguns momentos, desejará que a caminhada não mais termine, de tão bom e saudável o que o silêncio provoca em cada buscador sincero.
É como se os fios luminosos estivessem pendurados sobre as nossas cabeças, prontos para oferecer auxílio.
Por isso, procurai alguma forma de silêncio durante algumas jornadas de trabalho ou em alguns momentos de suas vidas.

                                                                Escrito por: Yoshio Nouchi

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Era uma vez A Bacia e a Picareta

Era uma vez

A Bacia e a Picareta 



 
Há muito tempo atrás todos vibravam em harmonia, executando as suas tarefas conforme a finalidade específica a que foram destinadas.
Os instrumentos terrenos mais delicados e mais finos atuavam em conjunto com os instrumentos mais rudes e pesados; um apoiando o outro, um respeitando e facilitando o trabalho do outro, possibilitando que tudo viesse a florescer.
É como se a bacia e a concha atuassem em harmonia com a picareta e o facão.
A bacia, o instrumento para receber a água da vida e trabalhando na retaguarda para refrescar as equipes de frente, sendo de extrema necessidade para várias atividades construtivas, seja para molhar, irrigar, limpar, colher, armazenar, etc.
A picareta, atuando para transformar o bruto em algo mais suave, criando   condições para introduzir o belo e agradável, sempre com o apoio muito importante vindo da retaguarda das bacias e conchas.
Em tempos passados, quando tudo ainda vibrava em harmonia, o que era tocado por estes instrumentos florescia, crescia e progredia, vivenciando intensamente as graças oferecidas pelo seu Criador.
Hoje tudo mudou; a bacia por falta de zelo e vigilância foi enferrujando internamente, passando a se preocupar mais com outros aspectos externos.
A  picareta, já sem uma retaguarda e incentivo  para transformar o bruto em algo belo, e para atender as necessidades da suposta bacia colorida e brilhante, abandonou a finalidade principal de seu instrumento.
Procurou  apenas escavar em busca de tesouros, algo para brilhar e atrair a atenção da bacia, assim  fazendo-se desejável pelo acúmulo de tesouros, mesmo utilizando métodos nada recomendados como a mentira, opressão e outros.
A bacia achou muito mais fácil se acomodar do que utilizar das aptidões específicas a que foi destinada como instrumento para a vida terrena, isto é, receber a água, e a custo de muito esforço e dedicação ,  preparar-se para servir aos outros.
Preferiu se dedicar à superficialidade  e usar os chamarizes terrenos , do que ser um verdadeiro instrumento para continuar recebendo a Água da Vida.
A picareta achou interessante este  novo estilo  de vida, o qual  iria ao encontro de suas fraquezas e  resolveu apreciar e dar valor. Isso se tornou um círculo vicioso e perigoso.
Assim a feminilidade e a masculinidade perderam o rumo e a finalidade da sua própria existência.
Ela foi dotada para ser o instrumento de mediação da pureza, e todo o seu corpo foi aparelhado para ser um elo de ligação com as
 irradiações da pureza da mais alta esfera. Intuitivamente ela é mais forte que o homem, para que viesse a ser a ponte de Luz.

Era para ser a ponte!
Agora, só com uma grande transformação e mudança para retornar como já era uma vez, e há de ser um dia.

                                                                                                                                   Escrito por: Yoshio Nouchi